Parecia uma tarefa simples: era só pegar o trem na estação de Riga e descer em Sigulda. Esse nos parecia o meio de transporte mais seguro, considerando que nem eu nem meu marido falávamos letão, a língua local da Letônia. “Two bilhete Sigulda”, acompanhado do sinal de dois com a mão, foi suficiente para que eu fosse entendida na bilheteria. A tabela de horários estava exposta, as paradas pré-definidas, não[…]
Ufa! Enfim, chegaram ao fim os posts sobre o Norte da Europa! Já estava mesmo passando da hora! Os 25 dias de férias renderam muito mais assunto do que eu imaginava. Foram 45 posts, publicados ao longo de nove meses. Parece uma eternidade, mas eu já assumi que sou adepta do slow blogging. Foi uma delícia relembrar e compartilhar aqui uma viagem tão especial. Aprendi ainda mais sobre os destinos[…]
Depois de todos os posts que publiquei, qualquer um já sabe que eu simplesmente adorei os Países Bálticos. Estônia, Letônia e Lituânia me impressionaram muito. Eu não imaginava encontrar cidades tão bonitas, pessoas tão gentis e tanta história. Eles são uma ótima opção para quem quer fugir dos roteiros tradicionais na Europa e também para quem quer incrementá-los. Mas não se surpreenda se eles acabarem sendo o ponto alto da[…]
Acho que agora é uma ótima hora para se visitar os Países Bálticos. Nas últimas duas décadas eles se tornaram independentes, cresceram, se modernizaram e hoje estão bem preparados para receber os visitantes. Ao mesmo tempo, eles ainda não foram invadidos pelo turismo em massa e, apesar de já integrarem a União Européia, os preços por lá ainda estão bem longe dos altos padrões europeus. Conseguimos ótimas pechinchas na hospedagem[…]
Pouco mais de 50 km separam Riga de Sigulda, a cidade que serve como porta de entrada para o Parque Nacional Gauja, no interior da Letônia. Às 8h05 da manhã embarcamos no trem que nos levaria até lá. Ainda na estação, na região central de Riga, percebemos que estávamos saindo da nossa zona de conforto. Nos guichês de bilhetes suburbanos – elektrovilcieni – o inglês já começou a dar lugar[…]
Se você não gosta de alho, é melhor ficar bem longe de um endereço no centro histórico de Riga: Jēkaba 3/5. É lá que fica o Ķiploku krogs. Quem entende letão não leva susto, já que o nome significa algo como “Alho Bar”. E é isso mesmo que ele é: um restaurante em que praticamente todos os pratos levam alho, inclusive as sobremesas! Nós chegamos a ele meio que por[…]
Riga não é uma cidade muito conhecida no mundo turístico, pelo menos entre nós, brasileiros. Imagino que poucas pessoas acertariam qual é a capital da Letônia de primeira. Eu não sabia praticamente nada sobre a cidade antes de planejar essa viagem, mas aposto que os apaixonados por arquitetura já ouviram falar dela. Riga é famosa por suas construções em estilo Art Nouveau. São mais de 750 prédios espalhados por suas[…]
Apesar da proximidade geográfica, os Países Bálticos não são homogêneos como tendemos a pensar. Há muitas diferenças culturais e arquitetônicas bastante perceptíveis em suas capitais e até por isso é difícil compará-las. Tivemos experiências e sensações bem diferentes em cada uma delas. Enquanto Tallinn nos cativou com suas construções medievais e seu clima de cidade pequena, mesmo com a enorme quantidade de turistas, Riga me pareceu ter mais cara de[…]
A princípio, os Países Bálticos pareciam apenas um adendo à viagem principal, inseridos ali por uma simples coincidência geográfica. Os destinos mais importantes de nossas férias sem dúvida eram Estocolmo e São Petersburgo, as duas maiores atrações na região do Mar Báltico, mas, como muitas vezes acontece nas viagens, tivemos uma grande e agradável surpresa. O que era para ser apenas um complemento no roteiro acabou sendo um dos pontos[…]
Na viagem pela Europa usamos quase todos os tipos de transportes convencionais. Fomos até Estocolmo de avião, viajamos para o norte da Suécia de carro, seguimos para a Finlândia de navio e de lá pegamos um trem para a Rússia. Dali em diante ainda teríamos alguns deslocamentos pela frente, mas não precisávamos inventar muito. Nossos próximos destinos eram os Países Bálticos e o trecho mais longo que enfrentaríamos era o[…]
Ah, a primeira viagem à Europa… Suspiros! Imagino que as pessoas podem já ter conhecido o resto do mundo, mas ainda assim essa viagem será especial. Será por que somos expostos desde crianças a muitas informações sobre o continente? Ou seria culpa dos inúmeros escritores europeus famosos, sempre nos mostrando um pouquinho de seus países e culturas e nos instigando a conhecê-los de perto? Não sei qual o motivo, mas[…]
