198 Livros: Congo – Broken Glass
A maioria dos brasileiros provavelmente nunca ouviu falar de Alain Mabanckou, mas quem se interessa por literatura africana certamente já conhece esse nome. Desde que comecei o #198livros já me deparei com ele várias vezes. Alain Mabanckou é um dos escritores africanos mais famosos atualmente. Ele nasceu em 1966, apenas 6 anos depois de o Congo se tornar independente da França. Suas obras refletem o período pós-colonial e tentam identificar[…]
Transporte nos Balcãs
A parte mais difícil no planejamento da nossa viagem para os Balcãs foi sem dúvidas o transporte. A logística para conectar todos os pontos de interesse otimizando o tempo gasto em deslocamentos foi super complicada. Esqueça aquela Europa em que você pega o trem e em poucas horas atravessa três países! Muita gente prefere viajar pela região de carro, mas para nós isso costuma ser sinônimo de mais dor de[…]
198 Livros: Uruguai – Deixa Comigo
Eu queria que a minha leitura do Uruguai fosse especial. É que ele tem um lugarzinho reservado no meu coração. Foi lá que eu pisei pela primeira vez em solo estrangeiro, numa viagem de carro saindo de Uberlândia há 8 anos. Os uruguaios nos receberam tão bem que um tempo depois voltamos. O país tinha mudado. Ele estava mais caro, havia menos carros antigos e mais turistas nas ruas, mas[…]
O Mercado Noturno de Luang Prabang
Eu não costumo me arrepender de viajar super leve, só com a bagagem de mão. Não sou consumista, tenho a maior preguiça de fazer compras – aqui ou no exterior – e muita vezes minha mochila volta mais vazia do que foi. Mas não vou mentir para vocês: a verdade é que eu era assim até conhecer o Mercado Noturno de Luang Prabang! Pela primeira vez, eu considerei a possibilidade[…]
198 Livros: Suécia – A Procurada
Eu juro que tentei fugir do estereótipo literatura-nórdica-policial dessa vez. A verdade é que nem sou muito fã de romances policiais. Quer dizer, eu leio esses livros rapidinho e me divirto (devorei a trilogia Millennium, de Stieg Larsson, por exemplo), mas geralmente eles não me marcam, são puro passatempo mesmo. Só que quando se procura um livro da Suécia, da Finlândia, da Noruega é só isso que aparece! É impressionante[…]
O que me impede de viajar mais pelo Brasil
Eu conheço pouco o Brasil. Até hoje só estive em 11 estados brasileiros e mesmo assim passei rapidamente pela maioria deles. Sou apaixonada pelas cidades históricas mineiras, as Cataratas do Iguaçu me impressionaram mais do que eu imaginava, a Amazônia me marcou muito, mas ainda não consegui riscar da minha lista alguns destinos que estão nela há tempos, como os Lençóis Maranhenses ou a Chapada Diamantina, só pra citar dois[…]
198 Livros: Cabo Verde – O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo
Mais um país de língua portuguesa! Fico super feliz quando sorteio um deles, mas ao mesmo tempo fico pensando que não restam muitos. Já passaram por aqui Moçambique, Angola, Timor Leste e São Tomé e Príncipe e alguns estão dentre os meus livros preferidos até agora, então a expectativa é sempre grande. Ainda faltam Portugal e Guiné-Bissau e eu tenho certeza de que virão coisas boas daí! Isso sem falar[…]
Kuala Lumpur em 36 horas
Kuala Lumpur foi um brinde na nossa viagem pelo Sudeste Asiático, a típica cidade que aparece por causa de uma escala, da mesma forma que aconteceu com Istambul. Por ser um dos maiores hubs da região, Kuala Lumpur acaba entrando no roteiro de muita gente que nem planejava ir à Malásia. O bom é que a cidade consegue se encaixar perfeitamente em estadias curtas, pois tem um transporte público bem[…]
Istambul ainda mais linda
Depois de três semanas no Sudeste Asiático, estávamos de volta a Istambul em uma rápida parada antes de retornarmos ao Brasil. Seria apenas um dia e o cansaço jogava contra nós. Desembarcamos do voo vindo de Kuala Lumpur por volta das 5h da manhã, com aquela confusão causada pela mudança brusca de fuso horário, e ainda no aeroporto vimos que as coisas tinham mudado por lá. O frio tinha chegado[…]
198 Livros: Senegal – So Long a Letter
Confesso que quando chegou o pacotinho mirrado em minhas mãos, eu não botei muita fé. Apesar de saber que não se deve julgar um livro pelo tamanho, pensei que aquele exemplar tão fininho provavelmente não me contaria muita coisa. Como é bom a gente se enganar de vez em quando, né? Ele me ensinou muito mais do que eu imaginava! A escritora de Senegal Mariama Bâ foi criada na fé[…]
Istambul com um pulinho na Ásia
Em nosso segundo dia em Istambul São Pedro foi bem mais generoso. Para nossa surpresa, não havia nada das nuvens pesadas que tinham pairado sobre nossas cabeças no dia anterior. Friozinho gostoso para bater perna, calor sob o sol e céu azul: o clima que eu chamo de perfeito, principalmente durante as viagens. Pena que demoramos a descobrir o tempo lindo que nos aguardava, pois começamos o dia preguiçosamente. Não[…]
198 Livros: Lesoto – How We Buried Puso
Lesoto foi um dos países que não deram muito trabalho na escolha dos livros, simplesmente porque não havia muitas opções. Quando há só uma e ela é facilmente acessível, decidido está. Bom, dizer que foi fácil adquirir o livro é um pouco de exagero, já que no Brasil não foi possível encontrar nada, mas pelo menos How We Buried Puso, do escritor lesotiano Morabo Morojele, estava disponível na Book Depository.[…]
Um dia em Istambul
Até hoje, um ano depois da minha viagem, eu ainda não escrevi quase nada sobre Istambul simplesmente porque não sabia por onde começar. Ela nem fazia parte do roteiro, mas apareceu como uma parada no meio do caminho para o Sudeste Asiático por ter sido a passagem mais barata que eu encontrei. Nossos poucos dias lá transcorreram quase sem nenhum planejamento. Teríamos apenas dois dias na ida e um na[…]
198 Livros: Singapura – The Scent of the Gods
Há dois tipos de leitores: os que veem os livros como objetos sagrados que não podem ser maculados e os que brincam com eles e os transformam em peças únicas, imprimindo suas marcas neles. Eu faço parte do primeiro time e por isso nunca tive o costume de fazer marcações ou anotações nos meus livros. Com o kindle tudo mudou. A facilidade de marcar os trechos que me interessavam foi[…]
198 Livros: São Tomé e Príncipe – Histórias da Gravana
Minha recente paixão pela literatura lusófona já ficou clara ao longo dessa volta ao mundo dos livros, por isso fiquei bem empolgada quando sorteei São Tomé e Príncipe, mais um país de língua portuguesa. Infelizmente, não é tão fácil encontrar livros de lá no Brasil. Nosso contato cultural com os países africanos em geral parece ser tão escasso. Sei que não encontrei uma boa oferta de livros são-tomenses, mas havia[…]
A louca Hanói
Ah, Hanói! Louca Hanói! Mesmo agora, quase um ano depois da minha viagem, eu não consigo definir meus sentimentos por essa cidade. É mais ou menos o que aconteceu com La Paz. São lugares que mexeram com todos os meus sentidos. Foram profusões de sons, cores, cheiros e sabores que fizeram com que fosse impossível eu ficar insensível. É tudo muito diferente, fora do padrão. Fora do meu padrão. Sei[…]