Tivemos muitos dias livres em Cuzco, então não tivemos pressa. Não precisamos acordar cedo todos os dias, nem correr para ir a todas as praças, igrejas e museus. Mas, como o lazer vem depois das obrigações, no primeiro dia tratamos das questões mais importantes. Primeiro fomos à estação retirar e pagar nossos bilhetes de trem para Machu Picchu, os quais já havíamos reservados há alguns meses no site da Peru Rail.
Os bilhetes são comprados na Estação Wanchaq, na Avenida Pachacuteq, de onde partem os trens para Puno. Para já começarmos a desbravar Cuzco, fomos a pé, pela Avenida El Sol. E no caminho já encontramos umas da principais atrações da cidade: o Qoriqancha. Nesse dia só o vimos por fora, mas já deu pra admirar um pouquinho…
Na estação foi tudo super rápido e tranquilo. Não havia muitas filas nesse dia e para quem já tinha reservado os bilhetes não havia fila nenhuma. O único inconveniente é que a empresa não aceita cartão de crédito e o pagamento tem que ser feito em dólares. (Eu achei um absurdo não aceitarem cartão. Se fosse um preço baixo, tudo bem, mas não é esse o caso…)
Na volta passamos no centro de informações turísticas para comprar nosso Boletos Turísticos. O boleto é um passe de entrada para diversos museus e sítios arqueológicos e custa 70 soles (cerca de 45 reais). O preço é um pouquinho salgado, mas para quem vai explorar bem Cuzco ele é essencial.
No resto do dia ficamos apenas passeando. A Plaza de Armas estava sempre ali, em todos os nossos caminhos em Cuzco, até porque estávamos hospedados em frente a ela. Mas sempre era hora de sentarmos em um banco para nos aquecermos sob o sol (quando tinha sol), ou simplesmente ver o movimento da cidade.
Na praça também descobrimos o Bembo’s, nossa lanchonete preferida na viagem. Os sanduíches com tempero peruano eram um delícia! E no andar de cima ainda havia uma cafeteria. Batemos ponto lá várias vezes e em diferentes horários.
A partir da Plaza de Armas, descendo a Calle Mantas, chegamos às Plazas Regocijo e San Francisco. Não é preciso andar muito para encontrar monumentos em Cuzco!
Nesse dia também fomos ao Mercado de Cuzco. Mas não nos aventuramos a comer nada por ali não…
À noite tivemos sorte: houve uma apresentação na Plaza de Armas, imagino que da banda municipal, ou algo assim. Foi bem legal!
Como ninguém é de ferro e também porque estava muito frio na praça, fechamos a noite na Chez Maggy, a pizzaria mais famosa de Cuzco. No site constam dois endereços em Cuzco e um em Machu Picchu, mas no cardápio constavam três ou quatro endereços (a memória já começou a falhar) só em Cuzco, sendo dois na Calle Procuradores. O primeiro (do lado direito, subindo a rua) é mais tranquilo. No segundo (lado esquerdo) as mesas são compridas e compartilhadas entre os clientes e o lugar fica bem apertado quando está cheio. A escolha pode ser feita pelo ambiente mesmo, já que o restante parece ser comum: os funcionários entram e saem o tempo todo, a gente pedia a cerveja e eles iam buscar no outro estabelecimento, o cozinheiro do outro lado da rua de repente vinha buscar um ingrediente na geladeira. Sem contar que o garçom de repente trocava de lugar com quem estava na rua entregando panfletos ou o cozinheiro é que passava a ser garçom. Era muito engraçado! Sem dúvida um lugar imperdível em Cuzco!
Tudo bem?
“Não haviam muitas filas nesse dia e para quem já havia reservado os bilhetes não havia fila nenhuma.”
Nessa frase, o correto é “não havia muitas filas”. O verbo haver, quando tem o sentido de existir, não tem sujeito, e portanto nunca vai ao plural.
É verdade, já corrigi.
Legal o post.
Já coloquei na lista o Bembo e o Chez Maggy.
Você esteve no Paddy Irish Bar? :)
Abraços de Petrópolis. :)
Oi, Marcos! Não conheci esse bar não. Quem postou há pouco tempo sobre restaurantes em Cuzco foi o pessoal do Sundaycooks. Vale a pena dar uma olhada nas dicas deles. Olha só: http://sundaycooks.com/2012/11/19/restaurantes-em-cusco-outras-dicas/
Natalie, o revezamento era bem engraçado! Depois me conta se eles continuam trabalhando assim.
Beijos!
Camilinha,
Acabei de anotar a dica da pizzaria, mas já estou morrendo de rir só de imaginar essa cena, meio inusitado, né?
Bjs!
Carla, você também viu o troca-troca? hehe É muito engraçado mesmo! Sem contar que a pizza era deliciosa… Me deu até saudade…
Camila, o Chez Maggy é mesmo uma experiência ótima, né? Fui em 2 diferentes, ambos em Cuzco, mas não me lembro mais dos endereços – em um deles tinha música ao vivo, era bem legal! E morri de rir com a “dança” dos funcionários se revezando nas tarefas…
Emília, vamos continuar torcendo para que uma low cost se interesse pela América do Sul! ;)
Beijos!
Camila, eu também fui ao Chez Maggy, mas em Aguas Calientes. Me lembro de ter comido uma pizza ótima do lado da Plaza de Armas, em Cuzco, mas não me lembro o nome…
Saudades de Cuzco…o meu querido vive querendo voltar lá, nem que seja para passar um feriado. Pena que a passagem não é tão baratinha, chuiff…
Arthur, o engraçado no Bembo’s é que eles anunciavam que o pedido estava pronto pelo microfone. E até um nome simples como o meu podia ficar incompreensível! : )
Fê, era só um pouquinho picante. ;)
Carol, esse é o problema dos monopólios… Na Bolívia são poucos os lugares que aceitam cartão, mas no Peru qualquer loja, hotel ou restaurante aceita. Só que na Peru Rail eles não aceitavam nem notas de dólares amassadas ou sujas, tinham que ser novinhas!!! Absurdo mesmo!
Que absurdo isso de não aceitarem cartões de créditos. Ainda se fosse uma biroca qualquer, mas uma companhia de trem?? Pelo visto é comum fazerem isto por lá… assim quebra as pernas dos turistas.
Hum, já tinha achado a Plaza de Armas bonita, e agora com todos esses atrativos ficou melhor ainda!
Obs: a cervejinha parece boa!!
beijos
Nossa, Cuzco parece ser mesmo lindo! Fiquei curiosa para comer no tal Bembo´s e degustar fast food ao tempero “inca”… rsrs Deve ser bastante exótico! ;)
Bjs!
Legal esse post de Cuzco, também gostei muito do Bembo´s (mas foi em Lima).