Voltando ao assunto, e antes de seguir viagem, tenho que falar que, além das ruas e casas charmosas, Diamantina tem também seus cartões-postais que merecem uma visita. Assim como em todas as cidades históricas mineiras (do Brasil? do mundo?) as igrejas de Diamantina dominam o cenário. Elas estão por toda parte e nem é preciso procurar muito para encontrá-las. Dessa vez não nos preocupamos nem mesmo em saber seus nomes e nos contentamos em apreciá-las do lado de fora, entrando apenas nas que estavam abertas no momento em que passávamos.
O antigo Mercado dos Tropeiros, onde hoje funciona o Mercado Municipal, é um ótimo lugar para apreciar as antigas construções ao seu redor e a vista que se tem dali.
O Passadiço da Glória é uma parada obrigatória. A construção suspensa sobre a rua liga duas casas onde funcionava um colégio para meninas. Através do corredor, elas podiam transitar entre os dois prédios sem ter contato com os rapazes da cidade. Outrora polêmica, hoje é um dos maiores ícones de Diamantina e abriga o Instituto Casa da Glória, da UFMG. O Passadiço pode ser percorrido por dentro, mas nós não reparamos que as visitas só são feitas entre 13:00 e 18:00 e deixamos para ir lá na nossa última manhã na cidade…
Descobri porque todas as fotos bonitas desse lugar estão sempre mais ou menos no mesmo ângulo: é o único jeito de cortar da foto os carros que ficam estacionamos em frente à Casa da Glória!
Diamantina teve também seus moradores ilustres. Um deles foi a lendária Chica da Silva, escrava liberta que se uniu a um dos homens mais ricos da região, o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira e alcançou prestígio social. Coisa rara naquela época!
A casa em que eles moraram está aberta à visitação (a entrada é gratuita) e da sacada é possível avistar a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Reza a lenda que os sinos foram construídos na parte de trás da igreja pois Chica da Silva não queria ser incomodada com o barulho. É a igreja mais rica da cidade e a entrada custa R$ 2,00 (março/2009).
Mas o morador mais famoso da cidade foi, sem dúvida, Juscelino Kubitschek. A casa simples onde ele passou sua infância foi transformada em um museu que retrata a vida do ex-presidente através de cartas, depoimentos, fotos e reportagens. A entrada custa R$ 1,00 (março/2009).
A amizade entre Juscelino e Niemeyer pode ser constatada nas obras do arquiteto na cidade. Uma delas é o Hotel Tijuco.
E já nos nossos últimos minutos na cidade, quando estávamos saindo em direção a Serro, nos deparamos com a antiga Estação Ferroviária de Diamantina, atual sede do Corpo de Bombeiros. É um lindo prédio, bem conservado, mas que não constava em nenhum dos guias que tínhamos em mãos.
Diamantina tem muitos atrativos e agrada a qualquer um que goste de história e queira um lugar lindo e sossegado para passar as férias.
é a cidade do meu coração
amo este lugar
Carol, igreja é o que não falta em Minas. Às vezes acho que já estou até cansada delas, mas continuo achando-as lindas! :)
Beijos!
Camila,
Venhamos, essas igrejas são mesmo um charme. O estilo, as cores, o desgate do tempo faz com que elas fiquem ainda mais bonitas.
Diamantina é lindo mesmo. Adoraria conhecer.
Beijos