Na segunda-feira de manhã, mesmo em uma cidade do tamanho de São Paulo, ficamos com aquela sensação de que não havia nada para fazer. O dia estava nublado, então seria perfeita para visitar museus se eles estivessem abertos, mas não era esse o caso. O jeito foi ignorar o céu cinza e conhecer o Parque do Ibirapuera mesmo com a ameaça de chuva. Mas vamos ver pelo lado bom: o visual não é tão bonito, mas caminhar sob o sol quente é muito mais desgastante. ;-)
Na entrada pensamos em alugar bicicletas (R$ 5,00 a hora), mas como era nossa primeira visita ao parque e não tínhamos noção do tamanho e do tempo que ficaríamos por lá, achamos que as bicicletas poderiam limitar nosso tempo e nos fazer voltar mais cedo. Depois me arrependi. Acho que com as bicicletas o passeio teria sido ainda mais legal.
Quem acompanha o Viaggiando há algum tempo já deve saber que eu adoro praças e parques, principalmente quando eles são pontos de refúgio em meio ao caos das grandes cidades, o que é o caso do Parque do Ibirapuera. Sair do trânsito pesado e em poucos minutos estar entre árvores ouvindo o som dos pássaros faz bem a qualquer um!
Quando estivemos no Parque do Ibirapuera estava acontecendo a 29ª Bienal de São Paulo. Vimos apenas as obras externas, mas mesmo essa pequena parcela do evento já deixou o passeio mais interessante. A arte em meio à natureza me lembrou um pouco do Inhotim, guardadas as devidas proporções. Prefiro apreciá-la assim, inserida no ambiente.
Foi minha primeira vez no Ibirapuera e acredito que as obras abaixo tenham ligação com a Bienal, mas me corrijam se eu estiver errada.
Uma das coisas que mais me impressionou no parque foi a belíssima figueira. A quantidade de troncos (ou seriam raízes?) impressiona. Descobri que não fui a única a ficar maravilhada, tanto que ela já foi até escolhida como a árvore símbolo de São Paulo. E até nome a figueira tem: Benjamina!
Achei muito legal a diversidade no Parque do Ibirapuera. Vi muitas crianças brincando, pessoas passeando com seus cachorros (muitos!), outras praticando exercícios, alguns andando, outros pedalando. E como havia gente fotografando! E é fácil entender porque muitos levam suas melhores câmeras para lá: o que não faltam são imagens que merecem um clique.
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A figueira Benjamina não ficou naturalmente assim. Como ela solta raízes, foram colocados bambus com terra por baixo dos galhos e então com o tempo as raízes se tornaram troncos também. Meu pai trabalhava na prefeitura e fez isso há muitos anos atrás.
Obrigada pelas informações, Amaury! O resultado ficou lindo!
Olá Camila
Não sei se você retornou à Sampa, após esta viagem. De qualquer maneira, quando vier para cá e desejar conhecer outros parques, recomendo-lhe o Parque Alfredo Volpi (Morumbi), o Trianon que fica na Paulista (quando você adentra ao parque, você esquece do barulho do transito da avenida), que é resquício da Mata Atlântica. Aconselho também o Burle Marx, só que fica um pouco mais longe, na região do Real Parque. E, quando for ao zoo daqui, dê um pulo no Jardim Botânico, onde está a nascente do Ipiranga. O Jardim Botânico é uma tranquilidade. Há outros parques, mas… haja tempo, não é?:-)
Boa quinta!
Ainda não voltei, mas vou me lembrar se rever suas dicas quando isso acontecer. São Paulo parece inesgotável!
Claudio, se você gosta de parques, com certeza precisa conhecer o Ibirapuera! É lindo!
Carol, mesmo só passar por lá já deve ser uma delícia, né? Bem melhor que andar pelas ruas lotadas de carros. ;)
As fotos estão muito lindas! Já passei por lá algumas vezes, mas só passei mesmo, nunca passeei. Fiquei com vontade agora. Que maravilha estes girassóis!
Realmente, o lugar é muito bonito.
Sempre tive vontade de conhecê-lo e, agora, essa vontade aumentou…
Natália, eu também aproveitei pouco, nem cheguei a conhecer o parque todo. E na próxima vez vamos dar um jeito de pedalar! ;)
Michel, eu também adorava um parque em Uberlândia, mas fui poquíssimas vezes enquanto morava lá. Agora que não tenho nenhum por perto, fico me lamentando. hehe
Flora, um elogio vindo de uma frequentadora do parque me deixa lisonjeada. :)
Beijos!
Camila,
O Ibira é meu parque do coração. Moro em São Paulo ha 35 anos e caminho por lá umas 2 x por semana.
Como voce retatou bem este lugar!
Esta figueira é um dos meus lugares prediletos.
O caminho de bambus, então me faz lembrar uma catedral gótica, e ai lembro de um provérbio em um banco de um outro parque de São Paulo, o Trianon. "Eu sinto Deus na natureza, por isso minha igreja é aqui".
As obras externas que voce retratou fazem parte da exposição "Os Jardins do MAM", paralela a Bienal. Eu tbém adorei a dos os girassois e a da do pic nic, com a árvore vestida.
Amanhã cedo tô caminhando por lá.
Beijos
Fotografar com dia nublado não é fácil, mas as fotos ficaram realmente bem legais!
Morei 4 anos em Sampa e só passei pelo Ibirapuera rapidamente algumas vezes… vergonha! :D
PAZ! Michel
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Clap! Clap! Clap!
As fotos estão incríveis!!!!
Me apaixonei pelo Ibirapuera e olha que fiquei pouquíssimo tempo, nem pedalei…
Adorei o post!
Beijão!