Como eu já contei aqui, queríamos usar umas milhas que tínhamos na viagem de lua de mel, por isso voamos com a Gol para Punta Cana e nem chegamos a pesquisar preços em outras companhias. Na época em que reservamos as passagens, a Gol operava dois voos semanais, às terças e sábados, mas desde o dia 06 de abril já é possível viajar também às quartas. Os voos de volta são realizados nos mesmos dias. O avião que chega lá por volta das 18h retorna para o Brasil às 21h. A rota completa é Rio de Janeiro – São Paulo – Caracas – Punta Cana, mas nós saímos de Belo Horizonte e pegamos o voo em Guarulhos.
A ida foi até bem tranquila, mas achei a viagem bem cansativa, principalmente porque nosso voo saiu de BH às 06h30, então tivemos que acordar bem cedo. Na ida não houve atrasos e chegamos em Punta Cana por volta das 18h (horário local). A escala em Caracas dura quase uma hora.
Eu estava meio apreensiva com as refeições. Entrei em contato com a Gol mais de uma vez para questionar sobre a possibilidade de pedir comida vegetariana, porém recebi sempre a resposta de que a Gol é uma companhia low cost/low fare e que por isso não são servidas refeições, mas apenas lanches. Então coloquei uma barra de chocolate na mala de mão e torci para não passar fome.
Felizmente, na hora da refeição quente foram oferecidas duas opções: um ravióli de queijo e um prato com carne. Não vou nem entrar no mérito do sabor, pois fiquei satisfeita só por ter uma opção. Já os demais lanches foram sanduíches quentes que sempre continham presunto, mas, sempre que é possível, eu retiro a carne.
Pelo que li em outros blogs, tivemos sorte na nossa chegada a Punta Cana, pois a imigração foi super rápida. Quando há outros voos chegando no mesmo horário, a fila pode ser grande. Primeiro passamos por um guichê onde compramos nosso tourist card (US$ 10,00 por pessoa) e já o devolvemos logo na frente, na entrada da imigração. Acho que não gastamos nem 5 minutos entre a saída do avião e o carimbo do passaporte.
Eu estava com tanta pressa de chegar logo no hotel que nem me animei a tirar a câmera da mochila. Não tirei nenhuma foto do aeroporto, mas o Alessandro Ayres também acabou de voltar de Punta Cana e colocou algumas fotos no post. O aeroporto é até bonitinho.
Quando fizemos a reserva do hotel, já reservamos também os translados. Custou US$ 15,00 por pessoa cada trecho e acho que compensou, pois um táxi custaria entre US$ 30,00 e US$ 40,00. Eu achei bem mais prático chegar sem a preocupação de procurar um transporte. Já na saída do aeroporto estão os guichês dos hotéis. Havia uma plaquinha com nosso nome no guichê do Barceló.
O difícil é se desvencilhar do assédio que surge de todo lado. Respire fundo e siga reto! Nós estávamos com apenas uma mala de rodinhas e ainda assim foi impossível fugir do rapaz que tomou a mala da nossa mão e saiu carregando, garantindo assim a sua gorjeta.
Já a volta, na terça-feira seguinte, foi bem mais conturbada. O check-in já foi algo bem desorganizado. A impressão que tive era que os funcionários, que não eram da Gol e não falavam português, eram um pouco amadores (o Rodrigo Purisch fez uma análise muito boa do voo e dos serviços prestados). Mas o que mais me irritou foi a chateação dentro do aeroporto. Era impossível andar alguns metros sem que algo fosse oferecido. Carregadores de malas, fotógrafos, lanchonetes, apresentações musicais… Achei um absurdo umas moças que estavam desviando o trajeto com cones! Pensamos que eram funcionárias do aeroporto, pois estávamos entrando na área de embarque, mas elas na verdade estavam vendendo um serviço de fotos!
Mas o pior de tudo foi o atraso do nosso voo, que deveria sair às 21h. O tempo foi passando e percebemos que não havia nenhum avião da Gol em solo. E não havia nenhum funcionário da Gol no aeroporto para prestar qualquer tipo de assistência. O atraso foi de mais de 3 horas e não recebemos qualquer tipo de informação. Pelo menos o aeroporto contava com internet liberada. Consultamos o site da Infraero e vimos que o voo havia partido do Brasil com 5 horas de atraso, o que não minimizou a espera, mas pelo menos nos deixou cientes do que estava acontecendo.
Por causa do atraso, nós, e vários outros passageiros, perdemos nossa conexão. Naquele dia parecia que vários outros voos estavam atrasados e tivemos que esperar um tempão até conseguirmos confirmar nossos lugares no próximo voo para Belo Horizonte. E esse segundo voo também atrasou. Embarcamos no horário, mas a decolagem só aconteceu mais de uma hora depois, pois estávamos aguardando a tripulação que viria de outro voo.
Chegamos em casa quase 24 horas depois de termos saído do hotel. Todos os transtornos que não tivemos na ida, tivemos na volta. Pelo menos foi na volta, né? Assim pudemos curtir uma semana de puro descanso em Punta Cana. Prometo que a parte das reclamações acabou e que nós próximos posts teremos somente a parte boa: muita praia, sombra e água fresca.
Veja todos os posts sobre Punta Cana no Viaggiando!
Great post!
Alessandro, foi uma pena mesmo, mas ainda bem que foi na volta. Os dias que passamos em Punta Cana foram perfeitos! Vou colocar os relatos em breve!
Beijos!
Camila, uma pena que você tenha tido tantos problemas com o voo na volta, pois o meu voo saiu no horário certinho e foi bem tranquilo. Esse descanso todo em Punta Cana não merecia esse stress na volta. :-)
Estou aguardando as fotos e relatos da praia e hotel.
Abraços!