A Baía de Halong costuma ser o ponto alto de uma visita ao Vietnã. Comigo não foi diferente. Eu só incluí o país no meu roteiro por causa dela. E já que eu iria ao outro lado do mundo para ter essa experiência, ela tinha que ser boa. Não faltam por aí relatos de passeios frustrados à Baía de Halong. Alguns são assustadores e falam de roubos dentro dos barcos, de passaportes retidos por motivos esdrúxulos, de guias despreparados e até mesmo de acidentes. Os problemas são mais comuns nos passeios mais baratos. No caso de Halong, os preços costumar acompanhar a qualidade dos serviços. Não que seja preciso contratar as agências de luxo, mas escolher uma operadora com um mínimo de conceito pode fazer diferença.
Um lugar como a Halong Bay, considerada Patrimônio Mundial da Unesco, atrai turistas do mundo todo, muitas vezes numa quantidade maior do que pode comportar sem que seja comprometido. Se esse turismo não for desenvolvido de uma forma minimamente sustentável, a longo prazo o que hoje ainda é um paraíso natural poderá deixar de existir. De qualquer forma, o turismo produz impactos negativos e o desafio é tentar minimizá-los através de práticas de turismo responsável. Foi isso que me fez escolher a Handspan, uma operadora famosa pela responsabilidade social e pelos esforços de valorização e conservação da cultura e do meio ambiente da região. Eu já sabia que com ela não iria visitar as partes mais famosas de Halong Bay, nem conheceria as cavernas que já sofrem os efeitos do turismo desenfreado. O barco da Handspan, o Treasure Junk, segue um roteiro alternativo e com isso tivemos o bônus de navegar quase sozinhos por aquelas águas. Não tivemos que disputar espaço com outros turistas em nenhum momento e só ficamos próximos a outros barcos na hora de dormir e nos trajetos de chegada e saída.
Saímos de Hanói sem atrasos, às 8h. A viagem até a cidade de Halong num micro-ônibus nada confortável durou 4 horas, mas, descontando a parada de meia-hora no caminho (leve uns lanchinhos na bolsa, pois lá tudo é caro), o traslado durou as 3,5 horas anunciadas no programa. Reparei que esse tipo de conta é comum no Sudeste Asiático: eles anunciam apenas as horas efetivas de estrada. Ela é péssima e o trânsito vietnamita é assustador, mas a rodovia está em obras e em breve a viagem deve ficar muito mais tranquila. Não esperamos quase nada no porto e logo um barquinho menor nos levou até o Treasure Junk. O barco era ótimo. O quarto e o banheiro eram pequenos, mas funcionais e confortáveis. Havia ar-condicionado, secador e uma bolsinha com itens de higiene pessoal super completa. Duas janelas nos davam uma vista ótima da baía.
O Treasure Junk tem 15 suítes que comportam até 30 pessoas, mas naquele dia éramos apenas 11 pessoas. Depois de uma breve palestra de boas-vindas e de um tempinho para nos acomodar, o almoço já foi servido. As refeições foram servidas em mesas por casal/grupo, o que me agradou, pois ninguém era obrigado a socializar quando não queria. O primeiro almoço e mais tarde o jantar foram verdadeiros banquetes! Eram tantos pratos servidos um após o outro que no final eu já nem aguentava mais comer. E o mais importante é que era tudo delicioso! Para vocês terem uma idéia, foi lá que comemos o melhor rolinho primavera da viagem, e olha que experimentamos vários. Quem tem restrições alimentares não precisa se preocupar, é só avisar com antecedência que eles adaptam o cardápio. Eu tinha avisado que era vegetariana e fiquei bastante satisfeita com o que inventaram para mim. O Eduardo comeu muitos frutos do mar. Tudo muito fresco, saboroso e com apresentação impecável. E ainda tinha a vista! Qualquer refeição com uma vista daquelas é especial, né?
Após o almoço era hora de relaxar, o que não era uma tarefa nada difícil. Cada um pegou sua espreguiçadeira e ficou só admirando a paisagem. Eu até levei um livro para passar o tempo, mas ele ficou abandonado. Como tirar os olhos da água? Eu vi muito pouca coisa desse mundo e sei que com certeza muitos lugares ainda me deixarão boquiabertas, mas duvido que um dia Halong Bay saia da lista dos mais lindos que já conheci! Não dá nem pra explicar. Não há foto que registre a magnitude daquilo lá. Não são algumas ilhas, são infinitas! O barco vai navegando e você passa por uma e vê que atrás dela há outras e outras e outras, em uma sequência sem fim. É hipnotizante! Tá bom, vai, não são infinitas não, mas são cerca de 3 mil ilhas que despontam do mar. Faltam adjetivos para descrever tanta beleza.
À tarde recebemos as explicações do nosso guia e partimos para o caiaque. As águas de Halong Bay são bem calmas, sem ondas, então é bem tranquilo. Seguimos de dois a dois nos caiaques (havia também caiaques individuas para quem preferisse), cada dupla no seu ritmo, e de tempos em tempos nos reuníamos para descansar um pouco e aprender sobre a região com o guia.
No começo eu fiquei um pouco apreensiva, pois não sou lá muito chegada a aventuras aquáticas e era minha primeira vez num caiaque, mas logo comecei a curtir. Foi uma experiência muito especial! Nosso grupo era o único naquela parte da baía e a sensação de estar praticamente sozinhos no meio daquela imensidão é indescritível. Demos uma volta grande e logo deixamos de ver nosso barco. Éramos só nós, o mar e as ilhas. Foi um dos melhores momentos da viagem!
Cada dupla recebeu uma bolsa impermeável para poder levar as câmeras no caiaque (além de garrafinhas de águas e uma rede para recolher algum lixo que avistássemos), mas nós preferimos descer apenas com a pequenina câmera à prova d’água para ficarmos despreocupados. Até que ela deu conta do recado. Quando eu já estava ficando com os braços cansados de remar, paramos em uma minúscula praia para nadar. Era minúscula, mas era só nossa, então estava de bom tamanho.
O sol começava a abaixar e nosso guia achou melhor voltarmos, pois o tempo pode mudar a qualquer momento e uma eventual neblina poderia ser perigosa. Tivemos sorte, pois o tempo ficou estável durante os dois dias de passeio. Nenhuma nuvem apareceu no céu e fomos brindados com um lindo pôr-do-sol intensificado pela poluição. Peraí, eu já falei que é um dos lugares mais especiais que já conheci? ;-)
O jantar foi uma delícia, à luz de velas e tudo mais. Não é preciso se preocupar com as roupas, é um ambiente sem cerimônias. Depois estávamos tão cansados que preferimos ir dormir, mas quem quisesse poderia assistir a um filme, pescar ou ficar na sala de jantar ou na pequena área de jogos tomando uns drinks.
O dia seguinte começou cedo. Os mais animados aproveitaram a sessão de Tai Chi Chuan, às 6h30. Ou melhor, os mais preguiçoso é que não aproveitaram, pois fomos os únicos a ficar de fora. Um pequeno café da manhã foi servido nessa hora, pois logo sairíamos rumo ao nosso passeio do dia: a visita a uma vila flutuante onde vivem cerca de 300 pessoas. Por ser patrimônio da Unesco, Halong Bay é submetida a uma série de restrições e uma delas é que nada pode ser construído no arquipélago. Os pescadores que dependem da baía tiveram que encontrar seu jeito de continuar vivendo ali e construíram suas casas sobre as águas. Embarcamos em pequenos barcos de bambu e um morador local nos levou para ver tudo de perto.
Confesso que não me impressionei muito. Depois de conhecer as Islas Flotantes de los Uros, não é qualquer casa flutuante que vai me deixar boquiaberta. Para mim, o mais legal foi passear num barco pequeno (sem precisar remar!) e admirar a paisagem, essa sim sensacional. Conhecemos um pouco do trabalho que a Handspan desenvolve no local e visitamos uma fazenda de ostras. Teve até quem se animou a fazer umas comprinhas na loja. Quem estiver interessado em jóias de pérolas, leve o cartão de crédito, pois os preços são bem interessantes.
De volta ao Treasure Junk, já era hora de começarmos a nos despedir daquela vida boa. Enquanto o barco fazia o caminho de volta ao porto, desocupamos os quartos e tivemos um brunch com diversas opções de pratos. Depois foi só ficar aproveitando a vista pelos últimos momentos à medida em que nos aproximávamos do porto.
Esperamos cerca de meia-hora até que o ônibus que vinha de Hanói chegasse com a turma que embarcaria naquele dia. Às 16h30 estávamos na porta da agência da Handspan.
DURAÇÃO DO PASSEIO: Eu fiquei na dúvida se faria o passeio de uma ou duas noites. Chegando lá até pensei que deveria ter escolhido a opção mais longa, mas depois vi que uma noite tinha sido suficiente. O segundo dia seria basicamente mais caiaque, mas já não seria novidade, então talvez não fosse tão interessante. Sem contar que poucas pessoas ficam duas noites, então você começa o passeio com uma turma e termina com outra. Na turma antes da nossa havia sido apenas um casal e na nossa só um grupo de três amigos. Há ainda os pacotes de um dia, mas eu acho que esses são os que menos compensam. Gasta-se mais tempo nos deslocamentos Hanói – Halong – Hanói do que no passeio em si.
BEBIDAS: No pacote da Handspan, apenas as bebidas e as gorjetas não estão incluídas. Recebemos garrafinhas de água no ônibus e no caiaque e havia mais duas no quarto, então quase não bebemos as que levamos. O preço das bebidas, como já era de se esperar, era bem superior aos dos restaurantes de Hanói.
BAGAGEM: O ideal é que você leve apenas uma mochila pequena para Halong Bay. Nem há muito espaço no quarto para acomodar a bagagem. Os hotéis em Hanói já estão acostumados a guardar as malas sem cobrar nada por isso.
RESERVA: Todos dizem que não é preciso reservar o passeio para Halong Bay com antecedência, pois a maioria do barcos não sai lotado. Eu preferi garantir minha vaga, já que não teria tempo para um eventual imprevisto e fazia questão de ir com a Handspan. Reservei e paguei tudo com antecedência com cartão de crédito através de um link que a Handspan me enviou por e-mail. Para a reserva é necessário adiantar pelo menos 50% do valor. Eu preferi pagar tudo adiantado, porque o dólar não parava de subir a cada dia. No dia marcado foi só aparecer na agência, apresentar os passaportes para conferência dos dados e embarcar.
Oi Camila, qual mês você foi pra halong bay?
Estou planejando viajar em janeiro para o sudeste asiatico. Li em muitos blogs que tem muita neblina em halong em janeiro… mas é o q vai na contra mão dos restantes dos países que irei conhecer.
Fui no início de dezembro, Patrícia.
Olá, obrigada pelas dicas.. fiquei mto inclinada a fechar com eles, não sabia desse impacto ambiental! Também fiquei feliz por vegetarianos serem atendidos, mas sou vegana e não sei se teria opção pra mim, poderia dizer como avisou com antecedência sobre as refeições? Foi no ato da reserva?
Oi, Mayara! Avisei por email, quando fiz a reserva. Acredito que eles não terão problema emte atender (até porque queijo não é comum na Ásia), mas tire a dúvida perguntando antes de fazer a reserva. Tenho certeza de que você comerá bem!
Oi, Camila!!!
Que lindo o seu relato – eu também acho que em Halong Bay a qualidade dos barcos varia demais, e dá muito medo… Fizemos o nosso passeio num barco do tamanho do seu, o Imperial Legend, e foi demais!
Agora, eu acho que ficar mais tempo é imprescindível! Inclusive, se pudesse voltar hoje, eu ficaria uns 5 dias FÁCIL!!! Voltaria para Cat BA e tiraria uns dias na praia, porque é um cenário muito único no mundo.
Fomos agora em outubro de 2015, e foi demais. O relato está aqui:http://cuorecurioso.com/reencontrando-as-energias-em-halong-bay/
Cristina, eu gostei do passeio de uma noite, o de duas seria ainda melhor, mas cinco seria muito pra mim! rsrs
Olá,
Seus post é otimo.
Uma dúvida me resta, quanto vc pagou nesse pacote de Hanoi a halong bay!?
Oi, José! Como já faz algum tempo que fiz essa viagem, acho que o valor que paguei não tem mais relevância, mas a Handspan divulga os valores atualizados no site. O pacote que comprei foi o de uma noite, este aqui: http://www.handspan.com/en/halong-bay-cruise-on-treasure-junk-1-night-.html
Oi Camila, tudo bem? Muito bacana seu post. Queria saber de vc se o valor do passeio a Halong Bay ja inclui o traslado de hanoi ate a baía? Grato!!!
O da Hanspan incluía, Rodrigo, mas é bom você checar com a empresa que te interessa. O normal é incluírem, mas confira no site das empresas.
Camila, em primeiro lugar Parabens pelo blog!! estou encantadissima com seu post sobre Halong Bay e até começando a criar coragem para encarar esta aventura. Estou com viagem de trabalho marcada para início de Dezembro e vou esticar uma semaninha de férias para conhecer um pouco da Asia. Vou para a Tailandia, mas vou ter um final de semana livre que estou pensando em Vietnan ou Camboja. Como meu tempo será muito curto quero dar um tiro certeiro….rsrsrs
Realmente me encantei com suas fotos de Halong bay, mas estou bastante apreensiva porque não sou nada chegada a aventuras aquáticas, sou bem medrosa mesmo quando o assunto é mar. Pergunta: nesse passeio ou mesmo passar a noite no barco, sente-se muito a agitação da àgua/mar, ficou muito mareada?
Solange, o mar é calmo, então não há muita agitação. Eu não senti nada no braco. Mas o problema pra você talvez seja o passeio de caiaque. Você teria coragem?
Diante dessa paisagem, da oportunidade de estar nesse lugar e ainda sabendo que o mar é calmo, acredito que eu teria coragem sim…Obrigada!!
Queria te importunar mais um pouquinho e te fazer uma pergunta difícil: Vi seu post de Siemp Reap no Camboja, e também gostei muito. Se tivesse apenas 3 dias para escolher entre Halong Bay ou Siemp Reap, qual seria? Sei que são propostas diferentes e a vontade é de ir a todos os lugares, mas adoraria ouvir sua opinião, já que esteve nos dois lugares.
Difícil não, Solange, impossível! rsrs São propostas totalmente diferentes. Halong Bay é beleza natural, Siem Reap é história… Se fosse pra escolher apenas o país, eu diria o Camboja, pois foi o povo cambojano que me encantou, mas entre as atrações não posso decidir.
ei camila, estou adorando ler seus relatos da asia!
estarei por lá em janeiro.
vc acha que é uma boa época para ir a halong bay?
obrigada!
Thais, janeiro não é época de furacões, o que já é uma ótima notícia! Acho que é uma boa época sim. Pelo que vi é um dos meses mais secos do ano e também o mais frio. Acredito que não deve fazer frio demais, mas não custa se precaver um pouco, principalmente porque o restante do Sudeste Asiático costuma ser muito quente e a gente imagina que não precisará de um casaquinho hora nenhuma! ;-)
Oi Camila, pelos posts os seus. Estou começando a planejar a minha viagem para essa região e encontrei seu site. Parabéns! Estou em duvida se compro as passagens de avião entre os países lá ou antecipadamente por aqui. Vc comprou aqui pelo site das empresas? Obrigada e um abraço
Comprei tudo antecipadamente pelos sites, Monica (Air Asia, Vietnam Airlines e Lao Airlines). Essas duas últimas deram um trabalhinho, mas o segredo é não esquecer de habilitar o cartão para uso no exterior antes de tentar efetuar o pagamento.
Oi Camila, estou planejando ir para o sudeste asiático também, ótimos relatos!!
Mas nao sei se estava distraída, mas não achei como voce foi de um pais para o outro? Obrigada!
Acho que não falei mesmo sobre isso, Eduarda! Ai, ainda tenho tanto para contar… rsrs Mas de um país a outro eu fui de avião. Viajei de Air Asia, Vietnam Airlines e Lao Airlines.
meu amigo to me planejando pra essa viagem! mais quero tirar essa duvida de ha long bay e ha long city, são lugares diferentes.
Ha Long City é a cidade de Halong que menciono no texto, de onde partem os barcos para passeio na Baía de Halong (Ha Long Bay).
Sonho com este lugar… Um dia vou… Enquanto isto hoje eu li todos os seus posts até agora sobre o sudeste asiático. Simplesmente maravilhosos. Só uma nova encarnação para conseguir viajar tão leve como você. Até os próximos posts. Bjs
Flora, você, como sempre, gentil e acompanhando minhas “séries”. Fico muito feliz pela sua companhia!
O melhor post que já vi sobre Halong. O primeiro que me fez sentir que há vida além das dúvidas sobre o passeio, qual barco tem o menor risco de ser uma roubada, enfim…Muito inspirador.
Espero poder um dia ver isso de perto…
Um beijo!
Obrigada, Emília! Eu também tinha lido tantos relatos desastrosos que não quis correr perigo. O segredo é escolher uma empresa confiável. Halong foi um passeio que vai ficar sempre na memória!
Amei o post!! Minha ida ao Vietnã será quase que 100% dedicada a Halong Bay, que é o meu sonho de consumo tem um tempinho!
Acho que se eu tivesse uma disponibilidade maior de tempo, pegaria o passeio de duas noites, pois “andar” de caiaque ao lado dessas ilhas deve ser incrível, nem me importaria de ficar lá de bobeira! Mas como você já me convenceu a passar uma noite a mais no Camboja, com os seus posts de lá, Halong Bay ganhou uma noite apenas! Hehehe
Beijão!
Eu também quis fazer o de duas noites, mas isso significava um dia a menos em outro lugar… Mas não se preocupe, dá para aproveitar bastante em dois dias!
Camila, eu fiz o cruzeiro de 3 dias / 2 noites, com a Indochina Sails, também pela Handspan. Nesse caso, nós até visitamos as áreas mais turísticas, inclusive as cavernas – mas ainda assim, achei que foi tudo tratado com muita responsabilidade. Como são poucos os turistas que ficam para esse segundo dia de passeio, eles já levam naturalmente menos gente a esses locais…
Eu gostei bastante de fazer o passeio mais longo (até porque a viagem de Hanói a Halong é chatíssima, né?), mas a sensação de trocar quase completamente de companheiros de viagem de um dia para o outro é mesmo muito esquisita… No nosso barco, sobramos apenas eu e Paulinho e um casal australiano!
Carla, é bom ter o relato de alguém que fez o passeio de 2 noites! Talvez esse passeio consiga ir à parte mais turística num horário mais vazio por poder ser mais flexível com o horário, né? Só não aconselho o passeio bate e volta. É ou não é um desperdício?
Sem dúvida! Fiquei impressionada quando vi que a distância Hanói – Halong é de apenas 160 km – ou seja, a viagem é feita a 40 km por hora… Falando assim, parece que bastaria acelerar um pouco, mas a gente sabe que lá, com aquelas estradas e a quantidade de motocicletas, não tem como ser de outro jeito, né?
A estrada estava em obras quando passei por lá. Acho que está sendo duplicada, então a viagem deve melhorar bastante!
carla
gostaria de saber se quem fica 3 dias conhece ilhas mais interessantes/bonitas do que quem fica 2 dias. aguardo resposta no sandrapane@hotmail.com
obrigada
Sandra, dê um olhada no roteiro dia a dia da empresa que você escolher, pois os locais visitados podem depender da empresa contratada. A Handspan, por exemplo, não visita as cavernas, independente de serem 2 ou 3 dias.
SEN-SA-CI-O-NAL! E que fotos lindas! Tá muito na minha lista – e agora ainda mais :)
Como assim, Mari? Você quer dizer que eu conheço um lugar que você não conhece??? :-P
hahahahaha exactly!!! :D
Nossa, Camila! Tenho muita, muita, muita vontade de conhecer o Vietnã, em especial Halong Bay. Foi uma delícia viajar junto contigo aqui no blog! Adorei :)
Rapha, é um lugar muito especial! Halong Bay com certeza faz valer a pena uma viagem ao Vietnã!
Ai que dor no coração de não ir a Halong Bay. Mas tô tendo que optar e como as passagens pra hanoi não estavam mt convidativas nas datas… adorei o post. É um passeio que quero fazer um dia, e eu amo remar, então remar nesse lugar deve ser demais!
Qual a camera aquatica que vc usou? as fotos ficaram otimas. bjs,
Jackie, aposto que você iria adorar! Talvez pra você o passeio de 2 noites fosse até melhor, pois você iria remar à vontade!
Minha câmera é a Fujifilm. Esta aqui: http://www.fujifilm.com/support/digital_cameras/specifications/xp/finepix_xp10/ Ela é bem amadora, mas quebra um galho quando há perigo de molhar a câmera. Muitas fotos ficaram desfocadas, mas as que salvaram até que ficaram boas, né?
é, não deu outra…ontem fiquei horas simulando e consegui encaixar halong bay (tirando chiang mai). acho realmente que vou amar um lugar tão tranquilo e poder remar aí. Mas preciso parar de ler seus posts urgente, senão vou querer ir a todos os lugares que vc foi rs
vou ver a camera, gostei das fotos e arriscar a DSRL na água não dá. parece que consegui vencer um leilão de uma gopro no mercado livre ontem (será que chega mesmo? rs se chegar, me dei bem rs). senao vou comprar uma menor como a sua.
brigada!
bjs,
Sabe como eu fiz? Comprei as passagens internas, aí depois disso sosseguei, porque não dava mais pra mudar. rsrs
Me metendo na conversa de vocês: Preciso fazer isso Camila! Todo dia eu vejo preço de passagem e estou com dor de cabeça, acho que quando eu comprar eu sossego né?
Depois que a gente compra as passagens já era, assim é mais fácil ignorar a vontade de mudar o roteiro. ;-)
Camila, estava em dúvida sobre qual agência escolher. Problema resolvido! Post ótimo e fotos lindas!
Obrigada, Melissa! Eu não tive nada a reclamar da Handspan. Espero que você tenha a mesma impressão que eu tive!
Oi Camila! Ótimo relato! Estou planejando minha viagem ao Vietnã, você acha que compensa fechar esse pacote com 1 noite? Estava pensando em fazer o de 1 dia apenas. Quanto você pagou no pacote? E as pérolas, qual era a faixa de preço mais ou menos?
Cinthia, eu me esqueci de falar sobre esses passeios de um dia (vou atualizar o post!), mas eu não acho que compensa. Como eu disse, a viagem de Hanói ao Porto dura cerca de 4 horas, então você gastaria 8 horas do dia só em deslocamento. Além do cansaço, sobraria muito pouco tempo para Halong Bay. E ir tão longe para não aproveitar como se deve um lugar que é considerado um dos mais belos do mundo é um desperdício! A diferença de preço nem é grande. No site da Handspan e de todas as outras operadoras que eu pesquisei há o preço dos pacotes. Sobre as pérolas, acho que tinha peças a partir de $ 100.