No início do mês fizemos uma viagem rápida a São Paulo, quase um bate e volta. Era a primeira semana do ano, talvez a época em que São Paulo fique mais vazia, e o bom é que os hotéis estavam oferecendo várias promoções. Fazendo uma rápida busca no Booking eu vi que poderíamos ficar em hotéis 5 estrelas por preços bem abaixo do normal, mas acabei escolhendo o Guest Urban Fruttare pela sua localização.
O que mais contou pra gente foi a distância do hotel ao local do evento ao qual iríamos, mas chegando lá descobrimos que o Guest Urban fica em uma ótima localização para quem quer turistar também. Ele fica em Pinheiros, ao lado da Praça Benedito Calixto, onde acontece uma feira de antiguidades todos os sábados. Mesmo sendo corrido, deu tempo de passear um pouquinho e de comer um pastel com caldo de cana na praça. Mas não é só. A uma curta distância ficam também o Beco do Batman e vários restaurantes que eu tenho vontade de conhecer, como o GOA Vegetariano e o Arturito, da famosa chef Paola Carosella. Tudo pertinho mesmo, dá para ir a pé. A estação de metrô mais próxima fica a cerca de 1 km.
O Guest Urban Fruttare fica em um sobrado dos anos 60 que foi reformado para receber o hotel, mas manteve suas características originais. A decoração é toda moderna, aquela mistura de antigo com novo. Ficamos no quarto mais simples, o standard, dentro da casa. O wi-fi pegava bem no quarto, mas às vezes estava lento. O quarto era silencioso e confortável e tinha frigobar, ar-condicionado e televisão. E o mais importante: luzes e tomadas ao lado da cama! :-)
Achei que o Guest Urban Fruttare tem um ambiente parecido com o de um hostel, mas com a privacidade dos quartos individuais. Das coisas boas típicas de um hostel eu destaco o aluguel de bicicletas e o fornecimento de cartão de transporte público. Das ruins o fato de o kit de higiene (sabonete e xampu da Natura) ser cobrado à parte. Eu sabia de tudo isso porque já tinha visto no site do hotel, mas nada foi falado no momento do check-in. Achei que nesse ponto o atendimento foi falho.
Vocês devem ter prestado atenção no nome do hotel, né? Pois é, a Fruttare é patrocinadora do Guest Urban e por isso há picolé à vontade para os hóspedes. Mais um ponto positivo!
O café da manhã é incluído na diária. Básico, mas gostoso e fresquinho. A cozinha fica no deck na parte de baixo da casa. Chovia tanto quando estivemos lá que nem deu para tirar foto, mas é uma área bem legal.
Como o próprio nome já entrega, o Guest Urban é uma guest house, então não dá para chegar lá com expectativa de um grande hotel. Acho que ele é bom para o turista sem frescura que quer andar a pé e aproveitar os restaurantes e atrações da região. Para locais mais distantes, metrô e táxi são a solução. O Guest Urban não tem estacionamento.
No geral gostei da experiência e me hospedaria lá de novo. As diárias começam em R$ 190,00. Fiz a reserva pelo Booking. O hotel debita 50% da diária no ato da reserva.
Agora já estou planejando uma nova viagem a São Paulo, dessa vez só para turistar!
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Camila, estive agora em janeiro em SP só para turistar, por uma semana, e adorei. Sou vegetariana estrita (não como ovos e leite) e por isso fiz um tour gastronômico vegano. Também fiquei em Pinheiros bem perto da Vila Madalena. O Goa não me impressionou muito. O Banana Verde me decepcionou. Mas o Super Natural, na esquina da Augusta com Estados Unidos, me encantou, especialmente pelas sobremesas veganas. Achei o preço justo (você paga por peso, mas se o valor ultrapassar 27 reais, você come à vontade por esse preço) e o preço das sobremesas também é justo para a região (e metade do que paguei no Banana Verde!). A torta de tâmara com cacau é divina e a de tofu com morango também.
Na praça Benedito Calixto me encantei com o trabalho da artesã Ivanä Federighi, que faz acessórios em cobre esmaltado. Comprei brincos, e são lindos!
Munique, vou guardar sua dica do Super Natural pra quando eu voltar a SP! Ainda não sou vegana, mas chego lá! =)